domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro - agora rumo a paz - por maria cruz

11 DE SETEMBRO..AGORA RUMO A PAZ

Foi um dia pavoroso na história da humanidade, em que o mundo assistiu, ao vivo e em cores, derruir em chamas as torres-gêmeas do World Trade Center, em Nova York, com todas as pessoas que lá estavam em seu interior, em cenas apocalípticas, que lembraram um quadro dantesco pincelando o início do século 21.

Todos ficaram em estado de choque, enquanto as televisões exibiam exaustivamente as imagens dos aviões se chocando contra os edifícios, e o desabamento em meio aos gritos e ao horror nunca antes visto em toda a história. Algo inimaginável e indescritível de uma ação implacável de terroristas fundamentalistas, que mostraram do que são capazes em se tratando de radicalismo político.

Daí que o “11 de setembro”, dez anos depois suscita a reflexão de que de modo algum pela violência se chegará ao mundo melhor que desejamos, muito pelo contrário. A história tem mostrado que violência só gera violência. Por isso que precisamos aproveitar esta data para reforçar ainda mais o apelo pela cultura da paz, tão almejada por todos os homens e mulheres do bem das diversas partes do planeta. Nesse sentido, não devemos ficar céticos e deprimidos quando temos que rever tantas vezes as imagens da demolição do World Trade Center, que nos abala tão profundamente.

Mas a partir desta tragédia, defendermos de maneira mais convicta a necessidade de buscarmos a não-violência como alternativa para o mundo, a saída para tantos males, enfim, a solução que Gandhi propôs em seu tempo, e que se faz tão atual em nossos dias, necessitados de testemunhos que indicam o amor à vida e à humanidade, para além de todo radicalismo. Precisamos, portanto, retomar o fôlego e assumir a coragem de defender a vida e a paz, num mundo cada vez mais seduzido pelos apelos da violência. O que queremos é a paz.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

INDEPENDENCIA OU DEPENDENCIA ? - POR NETO PIMENTEL

INDEPENDÊNCIA OU DEPENDÊNCIA?
7 de setembro! dia da independência. 189 anos de liberdade, do Brasil livre de Portugal, mas será que o povo brasileiro tornou-se independente?
Falar do Brasil, precisaria detalhar fatos de todos os estados, por isso prefiro exemplificar a realidade do meu estado e da cidade que moro. Há poucos dias de completar mais um ano de vida, vejo meu estado, quase que do mesmo jeito de pouco mais de 20 anos atrás, lógico que algumas coisas melhoraram e se desenvolveram, e o povo maranhense será que se desenvolveu e tornou-se independente? e os tutoienses será que são livres ou dependentes?
SER INDEPENDENTE É SER LIVRE E NÃO ESTÁ SUJEITO A ALGUÉM, TER AUTONOMIA, SER O SENHOR DE SUAS PRÓPRIAS DECISÕES.
VEJAMOS, NO MARANHÃO UMA ÚNICA FAMÍLIA DOMINA A POLÍTICA HÁ MAIS DE 40 ANOS, ACREDITO QUE JÁ GANHARAM ATÉ OS TEMPOS DE VITORINO FREIRE, OU OS DOIS JUNTOS SEJAM RESULTADOS DO MESMO IDEAL. O QUE PODERIA SER MARAVILHOSO PARA O ESTADO, O QUE INFELIZMENTE NÃO É VERDADEIRO, POIS A DOMINAÇÃO SARNEY, NESSES TANTOS ANOS DE MANDATOS TIVERAM A CHANCE DE TRANSFORMAR O MARANHÃO NUM DOS ESTADOS MAIS DESENVOLVIDOS DA FEDERAÇÃO, E OLHA QUE POTENCIAL PARA ISSO NÃO FALTA. E A REALIDADE..., É COMPLETAMENTE DIFERENTE, COM ATRASO EM TODAS AS ÁREAS, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO, ONDE CREIO QUE PARA ELES UM POVO SEM SABEDORIA É MAIS FÁCIL DE SER MANIPULADO PELA PODEROSO ARSENAL DE COMUNICAÇÃO INSERIDO NAS SUAS MÃOS ( RÁDIOS, JORNAIS E TELEVISÕES). E o que mais entristeci, é vê o povão na época de eleição falar erroneamente que só eles trabalham, que pena! coitado do Dr. Jackson Lago que conseguiu historicamente vencer a família mais poderosa do Brasil, e pouco conseguiu fazer, diante da esmagadora perseguição e poderio do rei José na mais alta corte nacional ( as torneiras dos projetos foram fechadas, e a cassação pelo o que considero menos relevante do que dá motor de ralar mandioca a eleitores, aconteceu). É, será que os maranhenses realmente são independentes?
Emfim chego em Tutóia, com seus 73 anos de emancipação, de liberdade política, mas de uma história muito parecida com a do estado do Maranhão, de coronéis, do assistencialismo, de oligarquias, e de um povo sofrido, evidente que algumas melhorias aconteceram, o que deve ser levado em conta é o seu tempo. Atualmente os recursos são maiores, o crescimento da cidade é notável, em 2001 éramos 37 mil, hoje,segundo o censo de 2010, já somos mais de 52.700 habitantes, e a cidade ainda não viu de fato a modernização e nem o desenvolvimento propriamente dito chegar, e olha que potencial para isso não falta, tem um turismo abundante, um litoral rico em frutos do mar, uma agricultura forte com espaço e terra, no contraste a tudo isso, uma educação para ensinar a sermos empregados e não patrões, o que é engraçado que aqui já teve uma escola técnica,e ficou no latinha ( poesia de seu Cazuza), agora no local, um centro universitário, boa iniciativa, só que de fato, é necessário muito mais, é necessário libertar o povo do comodismo impregnado no rol do estado e infiltrado aqui de maneira cruel. A vizinha São Bernardo conseguiu um campus da UFMA belíssimo, e Araioses recentemente um polo do IFMA. E Tutóia segunda maior cidade do Baixo Parnaíba e um dos mais requisitados pontos turísticos do Maranhão, absolutamente nada nesse sentido. Relato tudo isso, pelo fato de concordar com educação libertadora de Paulo freire que diz, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.", pois não tenho dúvida que a educação pode tornar o homem independente de um sistema político perverso e manipulador. Finalizo com a frase de quem conseguiu levar esperança para seu povo, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." ( Nelson Mandela)

domingo, 7 de agosto de 2011

SELEÇÃO TUTOIENSE - TRICAMPEÃ MARANHENSE DE BEACH SOCCER. Por Neto Pimentel

SELEÇÃO TUTOIENSE - TRICAMPEÃ MARANHENSE DE BEACH SOCCER. Por Neto Pimentel
Um feito histórico!


O esporte é uma atividade física e social, que desenvolve o corpo e a mente, faz parte do cotidiano dos brasileiros, de norte a sul, leste a oeste do país, seja na cidade ou no interior, nas aldeias ou nas brenhas, em toda parte existe um campo e uma bola, uma verdadeira paixão nacional. Toda equipe ou atleta ao disputar uma competição leva no peito o símbolo que defende e na alma o desejo ardente pela vitória.


A cidade de Tutóia, é dotada de inúmeros talentos em diversas áreas, nos últimos anos despontou como uma referência no beach soccer maranhense, quase uma unanimidade. Essa gama de craques não é de hoje, no passado vários outros bons de bola ajudaram a escrever essa história, servindo de motivação para muitos jogadores dessa atual geração. Nos últimos anos com o ingresso da seleção tutoiense no campeonato maranhense, foi dada a oportunidade para muitos jogadores sairem do anonimato e suas habilidades na arte de jogar futebol atravessarem fronteiras e serem conhecidas no Maranhão, alguns até em outros estados e regiões.


Posso falar do beach soccer tutoiense, e compará-lo a uma árvore madura pronta para dar bons frutos, ou uma veia d'água jorrando gotas de craques, mas para que se possa colher bons frutos e sempre ter água boa, precisa-se valorizar e preservar essas riquezas, para que os resultados do bom cultivo sejam vistos positivamente. Infelizmente o poder público que poderia e têm o papel de incentivar, de promover a prática esportiva, não o faz, não valoriza, não tenta, não divulga, não vê a potência esportiva dessa cidade, são tantos nãos, que indigna qualquer cidadão.


Um grupo de 12 jogadores se deslocam de sua cidade, no intuito de representá-la, de colocá-la no topo, com respaldo de ser bicampeão, e mesmo assim conseguem o mínimo do mínimo, fazendo uma viagem até a cidade de morros numa toyota bandeirantes sem conforto algum, se hospedando numa escola, dormindo em redes, sem apoio financeiro, muitos tendo que telefonar e pedir emprestado para poderem saciar o que é básico, as refeições diárias, e ali vendo outras seleções hospedadas em hotéis, pousadas, com os gestores daquelas cidades marcando presença e dando-lhes suporte, imagino o que deve ter passado na mente desses campeões, uso até o título de um filme cômico, para mencionar o que passaram, "Ai que vida!". Talvez o apoio, a simples e básica presença e ação para manter as despezas e um conforto digno de uma equipe considerada favorita não foi cedido, e aqui faço uma alusão a música sampa de Caetano Veloso, pelo motivo rude "Que narcizo acha feio o que não é espelho".


Eudim, Edim, Jefferson, Igor, Pedro, Pedim, Piru, Data, Paulinho, Chico Anisio, Jackson e Zé Léo, Guerreiros, que superaram obstáculos, venceram até mesmo quem deveria ser aliado, romperam barreiras fisicas, dificuldades financeiras vergonhosas ao extremo, honrraram o hino de Tutóia e fizeram jus ao verso que diz "Berço feliz de heróis desbravadores". Mesmo com tantos empecilhos, esses heróis fizeram sua parte e se glorificaram como vencedores, sem desistir pelo caminho. No retorno a cidade, que colocaram no pódio maior de uma competição, o primeiro lugar, tinham direito a festa e uma grande comemoração, e tiveram uma singela, porém verdadeira receptividade da sociedade, de amigos e pessoas de mente e corações brilhantes, que se sensibilizaram com essa conquista marcante. Tanto esforço e nada de aplausos de quem deveria ser os primeiros a aplaudir, e aqui deixo meu repúdio a câmara de vereadores que tem autonima para prestar homenagem e nenhum dedo foi movido nesse sentido, pois esse feito é orgulho para o povo, e o que é de bem coletivo, deve obrigatoriamente e conscientemente ser apreciado e ter incentivo financeiro do governo municipal.


Esse título deixa um exemplo, que o esporte pode transformar a sociedade, um meio de combater as drogas, já que faz crescer o sentimento de luta e dedicação, basta apenas ser visto como uma política social e não partidária. Parabéns a todos os jogadores da seleção tutoiense pelo tricampeonato. O exemplo dessa seleção deve ser propagado nas escolas e nas comunidades, essa equipe mostrou garra, determinação, coragem, união e resistência até o fim, e mesmo sem empenho do governo municipal, galgaram o objetivo traçado, a vitória. Finalizo com a frase de um dos maiores vencedores brasileiros, o saudoso Ayrton Senna "Quando Deus quer, não há quem não queira."